É o primeiro vinho da Herdade da Amada, projeto vínico localizado em Elvas que tem como particularidade um terroir com vinhas plantadas pelo método tradicional da enxertia. Produzir vinhos alentejanos mais leves é o objetivo, que se evidencia já neste tinto de 2022.
Na origem deste projeto estão dois primos, Luís Marvanejo e Helena Marvanejo de Carvalho. “O que distingue este projeto começa pela raiz, literalmente. Toda a nossa visão, desde o início, teve o foco principal no campo e na vinha, na certeza de que essa diferenciação se iria sentir um dia no copo. Os nossos vinhos são o espelho da leveza e modernidade que acreditamos traduzir um novo Alentejo”, enquadra Luís, em comunicado. Helena reforça: “Tínhamos como objetivo fazer vinhos diferenciadores, com um perfil diferente do que existe no Alentejo, numa visão clara de elegância e frescura, vivacidade e autenticidade.”
Para concretizar esta visão convidaram, como consultora, a enóloga Susana Esteban, que trabalha em parceria com o enólogo residente, Bruno Pinto da Silva.
O primeiro fruto é, assim, o Herdade da Amada Tinto 2022, produzido com as castas Castelão (35%), Grand Noir (30%), Aragonez (20%) e Syrah (15%). De cor ruby de média profundidade, com laivos violeta, é descrito como sendo, no nariz, um vinho convidativo, em que se destacam a fruta vermelha e as bagas silvestres. No palato é “ambicioso, com intensidade no ataque e pleno de fruta”.
Ainda este ano, terá a companhia de três monocastas – Touriga Nacional, Alicante Bouchet e Syrah 2022 – bem como dos Herdade da Amada Branco 2023, Herdade da Amada Reserva branco e tinto 2022.