Há sete anos a dormirmos juntos. Foi este o mote para as celebrações do sétimo aniversário do 1908 Lisboa Hotel. E, para a festa, sete artistas foram convidados a criar sete obras de arte numa mostra de arte contemporânea e alternativa que vai reforçar o conceito de hotel como galeria.

É Margarida Almeida, a CEO da Amazing Evolution, entidade gestora do hotel, que conta o porquê desta iniciativa. E fá-lo remontando à origem do 1908, um hotel nascido da renovação de um edifício art nouveau em pleno bairro do Intendente.
O propósito sempre foi manter essa ligação, daí o convite feito a artistas que, na altura – as obras começaram em 2014 – ainda não tinham a atual projeção. É o caso de Bordallo II, que assina as peças Libélula e Escaravelho; dos Irmãos Marques, cujas imagens enquadram o restaurante Infame; e de Vanessa Teodoro, autora do mural que transforma o fosso do elevador de vidro.
“O ADN do 1908 confunde-se com a arte”, resume Margarida Almeida, mostrando-se orgulhosa do facto de o hotel integrar o roteiro turístico da arte da cidade de Lisboa, recebendo muitas visitas de guias oficiais.
“Temos a noção de que temos um produto muito diferenciador, com alma”, prossegue, dando conta de que fazia sentido trazer de novo artistas para o hotel, transformando-o numa plataforma de arte contemporânea criada por talentos emergentes.
São eles Maria Imaginário, Carolina Piteira, Kampus, Catarina Glam, Ana+Betânia, Restless, e Nature The Artist. Cada um “ocupou” um quarto do primeiro piso do hotel, despejado para a noite de celebração. As sete peças vão permanecer no hotel, ainda que o destino final não seja, para já, conhecido. O que se sabe é que vão ser fotografadas e reproduzidas dez vezes. As imagens vão depois circular pelos 36 quartos, permitindo assim que os hóspedes façam parte do espírito destes sete anos.






