Um é branco, o outro é rosé. São ambos da colheita de 2022 e ambos do projeto de vinhos de Luís Serrano Mira, em Estremoz. Falamos do Herdade das Servas branco e do Herdade das Servas Sangiovese.
O branco é homólogo do Colheita Selecionada, cuja primeira edição aconteceu em 2022. Mas, deixa cair este rótulo. O que não perde é a vindima manual. A vinificação iniciou-se com desengace e esmagamento, seguindo-se a prensagem pneumática, com proteção de oxidações. A decantação estática decorreu durante 48 horas e fermentação alcoólica, feita por casta, decorreu em cubas de inox com controlo de temperatura. O resultado é um branco límpido e de cor citrina, com aromas de pêssego, limão, tangerina e notas tropicais. É fresco, frutado, complexo, elegante e tem um final de boca persistente. Acompanha bem com saladas, mariscos, queijos, peixes e carnes brancas.
O Herdade das Servas Sangiovese rosé seguiu o mesmo caminho até à fermentação, mas nesta fase parte do mosto fermentou em barricas de carvalho francês usadas e o restante em cuba de inox com controlo de temperatura. Apresenta-se, assim, com uma cor salmão pálido, com aromas de framboesa, groselha, romã, notas florais e subtil tosta de barrica. Fresco, frutado, mineral e seco, tem um final de boca elegante e persistente, a pedir saladas, massas, pizzas, sushi e carnes brancas.