Para os apreciadores de vinho, os presentes de Natal podem ser em forma de garrafa. Tinto, branco ou rosé, Portugal tem muito para oferecer. E é a essa oferta que voltamos no 14.º dia do Calendário do Avento Farniente.
A gerar entusiasmo
São quatro os novos vinhos com que a Quinta do Pessegueiro encerra o ano: Branco 2022, Tinta Roriz 2021, Porto LBV 2018 e Tinto 2019. E este último não passou despercebido à revista especializada Wine Enthusiast, que o colocou no topo 100. Localizada em Ervedosa do Douro, São João da Pesqueira e detida pelo grupo francês Domaine Zannier, esta marca está apostada em surpreender os consumidores com vinhos com identidade duriense e, para isso, conta com o enólogo João Nicolau de Almeida.

Uma série ímpar
Um branco de curtimenta é o mais recente membro da Série Ímpar, da Sogrape. Assinada por Luís Sottomayor, este quarto episódio é um branco com origem em três quintas no Douro, cada uma localizada numa das três sub-regiões. Além disso, é um vinho de lote, isto é, de três colheitas, e com três castas – Alvarinho, Arinto e Viosinho – fermentadas separadamente em barricas de carvalho. O resultado é um branco mais incorporado do que habitualmente.

Alvarinho limitado
É o novo topo de gama da Sociedade dos Vinhos Borges. Originário da Quinta do Ôro, o Borges Alvarinho Estagiado em Barrica 2022 é uma edição limitada que, diz a marca, “personifica o compromisso com a excelência e a exclusividade”. Com origem na Região Demarcada dos Vinhos Verdes, apresenta características reconhecíveis do solo granítico, uma cor límpida e citrina, com leves notas tropicais e a tosta.

O melhor do Alentejo
A Herdade do Peso, no coração da Vidigueira, tem um novo Ícone: da colheita de 2018 e, diz o produtor, exibe o melhor do Alentejo. Esta é a terceira edição deste vinho que é lançado apenas em anos excecionais, e a segunda da autoria do enólogo Luís Cabral de Almeida. Engarrafado em 2020, depois de 12 meses de estágio em tonéis de carvalho francês, reúne Alicante Bouschet, Touriga Nacional e Petit Verdot.

Um rosé de vinhas velhas
É da Quinta da Alorna que chega o Reserva das Pedras Rosé, um vinho nascido de vinhas velhas plantadas na charneca, numa zona por onde o Tejo já passou e deixou marca de calhau rolado. De cor salmão, é um monocasta Trincadeira, o que lhe confere um apontamento vegetal que contrasta com o aroma suave do morango maduro e da framboesa.

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