A Quinta do Pessegueiro reforça a sua aposta na produção de vinhos brancos e lança três novos; o Vinha da Afurada Branco 2023, o Reserva Branco 2023 e o Quinta do Pessegueiro Branco 2023.
Juntam-se, assim, ao Pessegueiro Colheita Branco 2023. Estas colheitas – diz a diretora-geral, Célia Varela, comprovam a convicção do grande potencial do Douro para fazer vinhos brancos.
Com esta aposta na produção de uvas brancas, a quinta do francês Roger Zannier passa a ter 10% da área da vinha com castas dedicadas a vinhos brancos, com uma densidade de cerca de 5000 videiras por hectares. Às uvas próprias juntam-se, ainda, uma percentagem de uvas adquiridas a viticultores no Douro Superior, que “ajudam a manter o perfil e a qualidade nos vinhos produzidos”.
As quatro referências agora lançadas são leves e frescas, oriundas das principais castas da região, que, de forma geral, podem ser consumidas no imediato, dada a sua sutileza e riqueza aromática, mas que apresentam, também, algum potencial de guarda.
Os vinhos de edições limitadas, Pessegueiro Vinha da Afurada 2023 e Quinta do Pessegueiro Branco 2023, destinam-se, exclusivamente, ao mercado nacional, enquanto os restantes serão, também, alvo de exportação para França, Bélgica, Alemanha, Suíça, China, Macau, Hong Kong, Vietname e Camboja.
O Pessegueiro Vinha da Afurada 2023, um vinho produzido com uvas oriundas da parcela circundante à adega, a Vinha da Afurada, em Ervedosa do Douro, Cima Corgo, com uma altitude entre os 550 e 580 metros, é lançado quatro anos depois da última colheita. Nas palavras dos enólogos João Nicolau de Almeida e Hugo Helena, trata-se de “um vinho com mais acidez”, devido à “altitude das vinhas”. Ao mercado chegam apenas 2637 garrafas.
Já o Pessegueiro Reserva Branco 2023 ostenta a frescura e a precisão da casta Rabigato e a untuosidade da Folgasão, provenientes de vinhas localizadas em diferentes altitudes, entre 150 a 350 metros. Há mais de 13 mil unidades disponíveis.
As mesmas castas estão presentes no Quinta do Pessegueiro Branco 2023, resultante de uma parcela com 350 metros de altitude. Trata-se de um vinho “com boa complexidade e mineralidade”, que mantém uma “boa acidez e um teor alcoólico baixo”, estando no mercado mais de 14 mil garrafas.