Depois da estreia com cinco monocastas, a Ode Winery apresenta cinco novas referências. São cinco, quatro tintos e um branco, com a chancela da enóloga Maria Vicente, sendo que, pela primeira vez, há dois blends.
Foi em 2022 que nasceu este projeto vitivinícola em Vila Chã de Ourique, no distrito de Santarém, pelas mãos de dois australianos e de uma brasileira que se apaixonaram pela região. Da primeira colheita saíram o Ode Semillon 2022, o Ode Viognier 2022, o Ode Fernão Pires 2022, o Ode Arinto 2022 e o Ode Touriga Nacional 2022.
Têm agora a companhia dos tintos Ode Quarteto 2022, Ode Lagares Touriga Nacional 2022, Ode Amphora Alicante Bouschet 2022, Ode Única Touriga Nacional 2023, e do branco Ode Enóloga 2022.
Já presente no portefólio da adega, como monocasta, a Touriga Nacional volta agora ao Ode Quarteto 2022 na companhia de Alicante Bouschet (ambas com 35%), Tinta Barroca (25%) e Cabernet Sauvignon (5%). De acordo com a enóloga, este quarteto foi submetido a uma longa e lenta fermentação maloláctica, que permitiu a harmonização completa das variedades, utilizando os melhores atributos de cada uma. De corpo médio e com uma estrutura bem arredondada, elegante e tonificada, oferece uma mistura suave e salgada que lembra frutas pretas e trufas.
Quanto ao Ode Lagares Touriga Nacional 2022, as uvas maturaram em tanques de aço inoxidável e barricas de carvalho francês por 12 meses, isto depois de terem sido pisadas em lagares de pedra. Exibe aroma a frutos vermelhos picantes e um acabamento leve, sendo descrito como um vinho delicado, mas que ganhará complexidade com o tempo.
Ainda desta casta, o Ode Única Touriga Nacional 2023 tem a possibilidade de ser consumido no mesmo ano de produção, o que lhe confere um caráter leve, com taninos suaves e flexíveis. Foi produzido utilizando o processo de maceração carbónica, apresentando sabores suaves de frutos silvestres e pimenta preta.
Ainda nos tintos, o Ode Amphora Alicante Bouschet 2022 nasce de uma tradição com mais de 6000 anos, a de fermentar e envelhecer vinhos em ânforas de barro. Daí o nome. Esta técnica foi usada para produzir um vinho moderno que corporiza a 100% a sua casta, com ‘mínima intervenção’ humana e fermentação e amadurecimento durante 12 meses em ânforas de argila tradicionais.
Finalmente, o branco. Chega agora o Ode Enóloga 2022, uma edição limitada a 1500 garrafas, que revela a melhor expressão qualitativa de cada ano, neste caso, das castas Arinto (70%) e Fernão Pires (30%), provenientes de duas barricas identificadas como excecionais. Diz a adega que este vinho representa a ‘máxima atenção’ que Maria Vicente presta a cada vinho e a cada barrica. Rico e encorpado no paladar, é complexo no nariz, com aromas de avelãs torradas, crème brûlée e pera.