Não é por acaso que o cozido se chama à portuguesa e também não é por acaso que é mais apreciado no inverno: afinal, é um exemplar completo da chamada comida de conforto. E, por isso, propostas não faltam nos restaurantes nacionais.
No mercatto
O cozido à portuguesa faz parte do menu do Sunday Feast do Penha Longa Mercatto, um dos restaurantes do resort.
Seguindo os preceitos da receita tradicional, conta com a habitual mistura de carnes – neste caso, porco bísaro, frango do campo e vaca; couves, nabo, cenoura, batata, feijoca, e arroz branco. Não faltam os enchidos, provenientes de Estremoz. A refeição fica completa com o caldo do cozido, aconchegante.

No Rossio
As sextas-feiras são dias de cozido no Pátio do Rossio, restaurante localizado na praça lisboeta que lhe dá o nome e que recria a atmosfera das antigas cervejarias portuguesas.
À mesa chega uma combinação de carnes e enchidos tradicionais, como chispe, orelha, toucinho, chouriço, morcela, farinheira e chouriço de sangue. Os ingredientes são cozidos lentamente com os legumes frescos – couve lombarda, nabo, cenoura e batata inglesa. Em doses individuais ou para partilhar.

Em Campo de Ourique
No Ilha da Madeira, no bairro de Campo de Ourique, em Lisboa, a tradição serve-se às quartas-feiras, com o cozido a integrar o menu executivo.
Diz o restaurante que é “uma versão farta e equilibrada do prato, com carnes e enchidos como vaca, porco, frango, chouriço, farinheira, morcela e presunto, acompanhados com batata, cenoura, nabo, couve portuguesa e feijão branco.

Cinco cozidos
Os Octant Hotels retomam a proposta “5 regiões, 5 cozidos”, em que cada unidade presta homenagem aos saberes e costumes da região onde se insere, com um cozido exclusivo. Assim é todos os sábados de março e na terça-feira de Carnaval.
No Octant Évora, o borrego assume o papel principal, numa reinterpretação do tradicional cozido da região. Ainda no Alentejo, o Octant Santiago celebra a riqueza da horta alentejana com um cozido que destaca a frescura e o sabor dos legumes da época. Já o hotel da Lousã utiliza a couve portuguesa, cultivada nas terras férteis da serra.
Nos Açores, o Octant Ponta Delgada realça o inhame, um tubérculo fundamental na gastronomia local, enquanto o chambão, cozinhado lentamente nas águas termais, se destaca no cozido do Octant Furnas.
